"A ilustração comunica sem falar nada. E essa é uma grande arte", diz Flavio Mota


Mariana Rennhard, Portal IMPRENSA

"Flavio Roberto Mota quando adolescente imaginava que teria uma vida estável trabalhando como funcionário público do Banco do Brasil. No entanto, as previsões que tinha não se concretizaram. Na escola, conheceu um garoto que lhe mostrou as atividades de um ilustrador e, como sempre desenhou, acabou seguindo esse caminho. Formou-se em desenho artístico e história em quadrinho. “Eu nunca parei para ficar pensando se esse era o caminho certo. Eu simplesmente fiz”, conta.  

Com o tempo e com a efervescência das discussões sobre ilustração no Brasil no início dos anos 2000, Flavio começou a se aproximar do que hoje é o Estúdio Tris. Ele e alguns conhecidos, envoltos nas reflexões a respeito da profissão redigiram um documento chamado “Dossiê do Ilustrador” que seria publicado no “momento certo”. Foi a partir daí que surgiu a Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais (Abipro), da qual ele tornou-se diretor.

Na instituição, Flavio Roberto Mota entrou em contato com muitas histórias de ilustradores que tinham problemas e dificuldades com clientes, principalmente em relação à remuneração do trabalho. Resolveu buscar soluções para essas dificuldades, mas se deparou com um ceticismo dos próprios colegas. “As pessoas não acreditavam [nas soluções]. A reação mais natural que a gente recebia era a pergunta ‘se é assim, então por que você mesmo não faz?’”. Em resposta, Flavio e outros sócios decidiram criar o Estúdio Tris. “A ideia era, acima de tudo, provar para essas pessoas que era possível aplicar aquilo que imaginávamos no mercado de ilustração”.
Crédito (Ilustração): Flavio Mota
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